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quarta-feira, outubro 28, 2009

mais um capricho infantil do desejo intrínseco

Disse-me certa vez tal putrefata língua que escrevo apenas para definir-me...que seja então!
Se não o fizer quem fará? Que respota darei a esse ego denso que clama por respostas nulas. Somente por algo que afague essas reticências catastróficas que ecoam infinitas: em um título indizível, num maldito parágrafo incompleto, sem nexo.
O eu pulsa nesse lugar de ninguém por respostas minhas, que me deêm o luxo de entender pelo menos um pouco dos porques da cólera, do caos, desse rotineiro pulsar que não me livra a cara.
...e o que sou se não essa criança, esse autismo que criei sempre iniciado por reticências. Eu quero é isso reticências gritantes!!
Nesse meu devaneio singular, perplexo, livre de qualquer molde, expressado por linhas faciais, imagens, sombreamentos e espessas ilusões, estupidamente consistentes, sou propagando-me no infinito em porções imaginárias, onde não existe o limite do 'possível'.
Se ouvir o eu saberá que a razão é falha e o pensamento trilha por joguetes sem sentido, perpetuando-se no impossível. O eu anda a sussurrar, a transbordar pelos poros, a pedir, mas os adultos orgulhosos não se permitem escutar. Não martirize meu capricho infantil de um intenso desejo intrínseco.
O que sinto permanece como um embaraço entranhado de longínquas descobertas, tortuosas imcompreenssões e desespero vulgar...o sexo dando contorno a essência, abstrata, de infelizes incógnitas...para propor....a cópula não convencional?
É somos nós crianças que fodemos com o mundo, enquanto os adultos soberbos, orgulhosos e destemperados preocupados pela dificuldade da própria auto-denominação, superação e surtos provocados pela falta de excessos procuram um buraco ou membro rijo para descarregar sua ordinária crueldade.
Sim, há em mim uma pitada qualquer de devaneio, mas não é assim que são os autistas, artistas, hipocrondríacos e as crianças? Por isso! Sou um pouco de tudo isso, então deixem-me brincar de eu em paz!

quinta-feira, junho 18, 2009

...carta às minhas incuráveis libertinagens...

...é essa imprevisível vertigem, êfemera...de tão intensa me arranca suspiros, cora-me a face, de vez em vez líquida em lágrimas a me trair.
é esse músculo cardíaco, involuntário, insensato a pulsar num quase-desmaiar, denunciando esse peculiar brilho nos olhos. Que brota sem cerimônia.
Talvez seja esse infinito astro solar a compor cores "florescentes" no meu mundo, azul cândido, de ridicula ingenuidade logo de gosto, íntimo deleite.
Talvez seja o tal satélite, ser fêmeo, que sem hesitar a meia-noite me arde, arrepiando-me a pele. Me tirando a razão, decretando que antes de qualquer coisa deve-se atender as volúpias do desejo, sem demora. Entregar-se ao tato de toque macio e ritmado, poesia de musicalidade. Libertando o corpo, na sua liberdade de ser corpo, que dança, em tons surreais, libertação da alma, êxtase, grito.
Talvez seja explodir de tanto ar, de tal azul celeste celestial.
Talvez seja esse ser marinho, de tanto mistério, de tal imensidão cálida, que me deixa perplexa ao fitar o vai-e-vem, denunciando a natureza crua. Que leva embora essa maldade, de tal pudor sujo.
É ouvir as ondas baterem, não precisar dizer. É decifrar olhares de profundidade "marítima". É estar completo diante de tal imensidão, com pézinhos enterrados na areia regados a água e sal. É ser esse ser sereia, descobrir as incógnitas, pérolas - beleza original, o pecado puro, a pele a desejar...e o depois é chorar a soluçar numa pedra dura, salgar águas de baixas marés, na melancolia poética do sofrer por tais conquistas, nulas...sereia serena, mente desvairada. Sem dissimulação ou castidade, apenas essa liberdade que pulsa, liberdade de amar.
É ser esse ser parido pelo mundo, criado na terra de libertários hábitos maritmos. É ser. É beber o infinito num gole só, e essa vida na pele a roçar, a rager, a doer.
Desejos cálidos, sussurados no ouvido. E a liberdade de realizá-los. E que se cale o depois!

segunda-feira, junho 01, 2009

just a player


é como se o que foi dito viesse a ser mera inutilidade.
é como se tudo se tornasse contraditório. um jogo, de palavras.
porque na hora em que os lábios se calam...vou a procura de qualquer palavra, qualquer coisa, de dentro, que em vão no mundo se perca.
é como se equilibrar numa corda bamba, o equilibrio é sempre algo revelador, como os aplausos, contraditórios. inertes, debatendo-se no que quer que encontrem pela frente, ondas mecânicas em confronto.
Como saber? se a todo segundo tudo muda, numa metarmofose frenética do tempo.
as verdades continuam a ser histórias, íntimas, que dilaceram
é como jogar um jogo, eu aposto minhas cartas, às vezes ganho outras perco. mas a conquista é sempre deliciosa seja ela: líquida em lágrimas ou uma deliciosa gargalhada.
é como supreender com as cartas que se tem na manga, portanto tenha-as.
é como ser uma jogadora, aprendendo a jogar e como aprendo com o "eu", é tatear.
é como querer, por querer, isso que arde. é ser inflamável.
é como ser jogadora, aprendendo a jogar no jogo sujo do mundo.
é como ser, não é questão, é a resposta.
no fim vira-se um copo quente, acende-se um cigarro e leva-se todas as cartas da mesa.
sempre aprendendo a jogar, a perder e a ganhar.

quinta-feira, maio 14, 2009

Pela liberdade de.....

Pela liberdade de ser corpo, em movimento, o movimento abstrato do gesto. Pela liberdade de ter um corpo que dança, em repertórios meus, em movimentos nús, precisos, ardendo em mim por liberdade de ter...corpo. Curva no espaço limitando a carne, numa delicada camada de epitélio.
Pela liberdade de ser dança, em movimentos lúdicos, abstratos. Por não ser discreta ou comum.
Pela liberdade de derrapar entre curvas, girar, até mesmo cair, depois levantar para girar novamente. Criando esboços do eu, experimentando tons, desenhando formas variadas, flexíveis, novas. Com direito a devoluções, ampliações e até mesmo contradições...
Pela liberdade de criar o eu, a vontade. Forte porém frágil, livre para permirtir-se ser qualquer coisa que queira. Mutações estampando criações. Sem denominações ou rótulos. Indecisa e Eternamente Sagitária, de tons estrelares.
Pela liberdade de ser nômade, correndo mundo e seus perigos. Livre, leve e solta. Desarticulada, no meu mundo perverso, pois só assim sou eu, só assim me faz bem. Indizível, Inexplicável, Abstrata, contínua.................. Inerte em meu surrealismo, repertório de minhas quimeras.
Pela liberdade
de
ser.

segunda-feira, maio 11, 2009

Hipocondria literária

Talvez seja por ser desvairada, hipocondríaca, vítima de histeria e esquizofrenia crônica, esse meu vício a corroer os ossos... Talvez seja essa 'egotrip' acelerada de sensações, essa necessidade de extravasar, escarrar esse emaranhado de ser, verbos ritmados num compasso, pervertidos, anti-púdicos, sem moderação, nos meus tons livres, gritados aos quatro ventos, minha depravação auto-biográfica cresce em mim....É o meu elo comigo, com meus ideais ardendo em brasa, projetando nesse meu autismo opcional minhas quimeras de realidade sólida, perfeição criativa, arte do eu em letras dinâmicas....Talvez seja por ser esse melodrama, de todas as vezes que me fiz sensível, líquida...na minha intensidade sagitária...Talvez seja estar um pouco cansada, essa vertigem, esse desmaio que não acontece sempre dolorosamente delicioso, por se ver com nitidez, por saber que a vida corre rude e escarlate dentre minhas veias....Talvez seja essa coléra, vinho quente que sobe a boca, talvez seja essa coléra em mim

quinta-feira, maio 07, 2009

Haverá paradeiro?

Sou matéria prima da minha obra, a mudança em mim é uma constante contínua, cresce em mim...Sempre experimentando os melhores tons para aprimorar a minha arte. o meu eu.
É inquestionável minha insconstância, essa mania de "borboletar". E quem irá compreender? Meus passos sutilmente indelicados.
São tantos corpos compostos por mim, estados êfemos da matéria, traços abstratos esboçados num fundo branco. E pra que falar de si? dissolve-se a cada passo. É o caos interno que dá luz a estrelas reluzentes. É o calor anti-pudico despertando devaneios. Meus doce devaneios..
Existem ainda alguns detalhes sórdidos e confesso que direi sem pudor após gulosas doses de vodka ao velho estilo "cowboy". Sem garantia de devolução. Tem de um tudo daquele emaranhado entranhado para todo sempre no interior da inconsciência dançante, um dejavú.
No meu compasso desvairado caminho com certeza apenas das incertezas exatas. Compasso esse dançante, minha pura expressão do abstrato, transbordando, indiscreta. Haverá paradeiro?
"...E ela não passava de uma menina, inconstante e borboleta..."


terça-feira, maio 05, 2009

...ah!...essa infinita incógnita...incógnita lunar.
incógnita do ser...ser eu...esquizofrenica, desvairada
é toda essa incógnita errante de ser..........errar? não necessito de julgamentos teus...
....eu sou por ser...me basta!
é essa sede de estrelas
asas pra voar
pintando seus passos, traços esboçados de obras minhas....

terça-feira, abril 28, 2009

Bittersweet


É preciso degustar antes de engolir. a cada pontuação percebe-se o gosto. o mesmo gosto, compostos de mesma natureza, compostos isomeros de estruturas textuais. misturando uma coisa noutra. a função de desexplicar explica muita coisa. então não preciso mais entender. não superficialmente.
Ao engolir palavras muitas vezes tenho indigestão. meus movimentos peristálticos involuntários e audazes de natureza me fazem vomitar cada ponto. a necessidade de falar dilacera. grito. é aí que ninguém escuta. não escuta. não entende. nem quer. me dou a medida do silêncio em meus papeizinhos rabiscados.
Momentos em que também não quero ouvir ninguém. muito menos entender por já ter me esgotado demais em rodeios. meros devaneios. me calo então. que calem-se todos. porque não é preciso falar para prever. para saber. são palavras diferentes que querem dizer a mesma coisa. verdades íntimas são inflexíveis. prefiro preservar a minha saliva ao gasta-la em vão. me basta que fale de si para si.
Vomito verdades. o hoje após o ontem. sujos. em letras desarticuladas. cada um que organize-as como quiser. entenda o que quiser. pouco importa.
Palavras são palavras. você escolhe o gosto. Doce ou Amargo! Qual vai ser? eu prefiro as com gosto de flor, quando pulam boca a fora perfumam o ambiente, corações, sorrisos e lágrimas...

domingo, abril 26, 2009

Time is on my side

Como são doces as palavras que calei para que não as perdesse em vão, ficam guardadas pairando em outra dimensão, entre os segundos do tempo. Como são fortes e robustas as que gritei, tons de certezas, minhas, verdades. E o tempo é toda aquela história contada entre-linhas, desarticulado, eu quero mais é que seja.
As palavras se encontram, os segundos se cruzam, milhões de sinapses nervosas, sonhos, olhares, caminhos que se cruzam. O mundo é uma caixinha de surpresas.
Minha história da menina que virou mulher ou da mulher que não esqueceu de ser menina, não esqueceu de ser. O espelho, minha água viva, reflete o que eu quero ver(ser). Somos do tamanho daquilo que queremos, que sonhamos...O tombo depende da altura escalada. Qual altura você escolhe? A mais alta possível, que me arde, que me faz sentir viva. Escolha a altura do seu tombo e não esqueça de deleitar-se ao sentir o vento bater.
Minhas poesias, ânsias, horas, delícias, rimas que eu gosto de rimar.





Ando inspirada, ou me inspirando em quem é bom pra se inspirar...viva o dom de aprender a acrescentar o melhor que posso do mundo em mim, todos os dias!

sexta-feira, abril 24, 2009

ensaio sobre o tempo


A eternidade está nas constelações, que nos levam a uma viagem esplendorosa pelo tempo...estrelas cadentes através de segundos silênciosos, de ponteiros rápidos. É como dormir acordado, é como sonhar...sonhar banhada a ventos noturnos de verão, deixar o peso fluir corpo a fora a sombra de uma macieira, olhar as nuvens em formas e cores correndo no fundo azul. É como despertar e descobrir o mundo em sua plenitude. Estar em si adormecido, movendo-se como brisa, música... A eternidade se dá em um segundo.






tic...tac!

quarta-feira, abril 22, 2009

ensaio sobre...sobre

Sempre preferi a loucura e suas interrogações, minhas perguntas sem respostas, mesmo quando respondidas vêm seguidas de profundas desexplicações...
Nasci do contra porque quero mesmo, matemáticamente incorreta, inexata. Nasci para sentir a vida em sua essência de gosto.
Eu gosto do que não faz sentido, em ressonância, o que me arde, desperta, o novo em cores fortes, a loucura escarrada, explícita.
O tempo não corre a favor, abstrato, contínuo, eu nado contra a corrente "só pra exercitar".
Sempre a loucura, personagem indispensável em mim, de vez em quando espectadora crítica. Dela não se tem explicação, não se precisa nem se pode saber, é por isso que é, é por isso que eu quero, porque não há certeza empírica que baste absolutamente, é tudo uma suposição, uma invenção, uma poesia própria, ontologia que não cabe apenas em mim e parece que me cresce.....
Tudo suponho que psicologicamente. Invente a sua loucura, seu verso, que cura!

sábado, abril 04, 2009

ensaio sobre o silêncio


....e a cada vão momento,
um gole pra sentir,
falar,
até mesmo gritar
palavras escritas nos meus papéizinhos,
íntimos,
que apenas me dão a maldita medida do silêncio.
...que grite esse silêncio
que a chuva rude torna sensível,
com o pingar de gotas frias...



(sou uma filosofa com um copo cheio na mão e fumaça que flui)

terça-feira, fevereiro 10, 2009

make me laugh!


The world is like a circus, At least, my world is.
We are all a bunch of clowns, Fighting to know who is the funnier one. Just trying to survive.
I´m walking. Walking in the center of the world, looking for my friends, My loves, my life!
I´m a clown, I don´t have a life without lights, and laught, and a pretty smile, Or worse! Without friends, partners...
You´ll probally think you´re not a clown, And think that I´m just trying to make the world easier.
You make me laught. Is a circus an easier world? You´re a good clown, and don´t know that. Don´t worry, I´ll tell you: -- You´re a clown! Everybody is. And some, as my friends and I, We have names.
Almost every one that comes to me, and to my circus, get a name. Me? Just call me two faces. Don´t worry, I´m using the good one now, and I prefer it.
The world is a circus, At least, my world is.
And believe me, it´s not funny to be a clown, be a rock or a bird.
It´s easier to live without being yourself.
Me?
I´m just a clown. Call me two faces,
or, reality.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Fuga número XX


Nas últimas noites fugi. Caminhei sem rumo, como pude, o importante é que fui.
Fugi de casa, do lugar que sufoca, que é tão só, ainda mais para quem quer engolir o mundo, então fugi, fugi da minha cabeça, pensamento, andei em círculos e depois voltei para o ponto de onde saí. Fiquei lá agachada, no escuro. Fugi para me reencontrar. É essa sede de asas que me façam voar que me faz fugir, e sempre dou de cara comigo. Fugi tantas vezes, números não tenho, talvez dez ou vinte, é VINTE! Fugi vinte vezes.
O pensamento é denso e silêncios são tão sós, então se vai, caminha, foge, tal qual isso que é um x e não tem nome, é o figurativo e indenominável, é isso que sai sem permissão, pula boca a fora, gargalhada a fora, movimento a fora, pensamento a fora e sai voando como fumaça.
Fugi, de mim, de você, fugi pra sentir mais, gosto e suor. Fumei cigarros, me sujei mais uma vez, me sujei fumando apenas mais um cigarro, que me alivia e me faz leve. O sopro vai em frente, mistura-se, ar no ar, densidade que se faz nítida, desenhando formas, pintando o nada, como o pensamento, como os movimentos, gargalhadas e palavras.
Me debati até cansar, suar, até sentir vida, como um animal - que sou- fugindo do cativeiro, sentindo o dom de ser, livre. Porque ser é se libertar. Dancei 30 músicas com a leveza que de suave nada tem, com a força da leveza, voraz. De gosto bom.
Escrevi 1 texto único e com a intenção de desabafar, falar, livrar os pensamentos da prisão perpétua de si mesmos, de cabeças, correntezas, vinho quente, para irem, livres, preencher o que quer que seja, cabeças, olhos, lágrimas ou risos.
Depois não precisei chorar - o músculo cardíaco, involuntário, é certeiro porém vital - Já tinha escrito minha história, livrado meus pensamento que pulsavam, livrado a minha cara, libertado a minha dança. Pensamentos, histórias, letras, palavras, movimentos, sorrisos, todos bailam no âmago prontos para serem gritados ao mundo, aguardavam em êxtase para sair corpo a fora, mundo a fora, escrevendo histórias - as quais GRITO! - pulsando passos, pulsando êxtases, só quem sente a música dança sem pudores - liberte suas asas ou elas te condenam! - Só quem é, escreve, toda dor, angústia e delícia que tem por dentro - do contrário se some.
Falei no telefone, mas ninguém me ouviu, depois percebi que falo sozinha, monólogos incontáveis, carregados de conteúdo. É tudo culpa dessa solidão no meio dos outros, só eu falo, só eu me escuto, ninguém mais, ninguém é eu, ninguém sabe, nem saberá, essa é a solidão!
Odiei todo mundo, achei solitário ser só, achei falso não ser, depois amei um por um.
Alimentei egos, diminui outros, apenas por saber sorrir - não entendo como algumas pessoas não sabem sorrir, força-se uma cara feia, amarga! - Só sorria se quiser oras, mas ao menos sorria para si mesmo, se não azeda.
Amei meus inimigos - quem me odeia, sem porque, ou com porque mas até com porque é sem porque. - Odiei meus amigos, depois beijei um por um, com amor, matei, depois remontei cada um como quis, me iludi, e a vida o que é? o que cada um inventa para si, a ilusão que se escolhe.
Plantei sementes em cabeças e de outras tirei todas as esperanças, não fiz por mal, me chame realidade. Eu só posso ser eu, minha parte de cá, minha realidade, para alguns abala, é muita audácia. Mas nasci assim, eu , a verdade nua e crua, a liberdade com asas, a sinceridade doída, o sorriso que sorrio para mim e mais ninguém, me enche de mim, que transborda.
Fique com suas interpretações, verdades, aliás eu quero mais é que fique, a mim cabe as minhas! Que não cabe, é por isso transborda, de tanto ser, é eu para todo lado. Se não gosta tampe os ouvidos, vá! Não preciso ser perdoada por ser quem sou!
Me arrependi do agora, depois tive certeza que se não o fizesse me arrependeria ainda mais, a vontade, minha, pulsa e pulsa dentro, que chega dói, se não faço, morro, um dia após outro. Chamam impulsividade, eu chamo SER. Então eu fugi, fugi do amanhã, porque a vida é a cada 5 minutos preciosos os quais aproveito e delicio minuciosamente, eu quero é o hoje! Acreditei em meus pecados, depois duvidei deles, mas são a flor de cheiro e gosto doce, me alimento de flores. O pecado é ser, densa.
Rezei, não tive resposta ainda, aguardo, não ansiosamente.
Errei, porque errar me faz forte, também sou erro não só acerto, me perdôo, porque eles nunca perdoam, o mundo não perdoa.
Menti para mim, para os outros, menti essa verdade, a minha realidade inventada, que eu mesma criei, não quero que nada faça sentido, quem precisa dele? Acreditei na minha ilusão, pintei um sorriso de palhaço e acreditei na minha história depois de apagá-la e reescrevê-la como quis, lápis de cor, canetinha e tinta fresca. Daí sorri com vontade. Acreditei na minha verdade, contei para mim, inventei como quis. A verdade é o que cada um inventa para si mesmo, é o que se acredita ser real.
Pintei um futuro, o que queria ser, porque só se é o que se quer ser, e se vai...se foge. Quase toda noite fujo, num mundo irreal, depois de manhã ao estar de mãos vazias choro. Pego tinta para pintar o esboço colorido, e ser aquilo que se é, inventar aquilo que se é, que se quer. Passado monta, é a base para se apoiar enquanto se colore, mas olhando a frente, de cabeça erguida por ter subido mais um degrau, um passo. Aí me amo, me odeio, faço sexo comigo, sinto meu corpo, sinto por dentro, sinto por fora, me adoro, me quero, me tateio com desejo de ser, e descubro que sou exatamente aquilo que pintei, que quis.
Amei tanto que dilacerou, doeu, mas continuei amando, inventei, iludi, me iludi, fiz o que quis.
Fui desaforada, audaz, persuasiva, fui infantil, fui como quis, me orgulho de ser livre. Brinquei com meus bonecos, ri sozinha, falei sozinha, escrevi sozinha, amei sozinha, vivi a minha ilusão, deliciosa, acreditaram nela, agora é palpável. Vivo a minha maneira, sempre foi assim, estou no meu caminho, meu, apesar de não saber onde estou indo. Não adianta perguntar ao mundo, esperar respostas é um erro, apenas faça.
Minha loucura me cura de mim, me desenha diariamente. Em êxtase, me consome esse tesão eterno por algo que ainda não descobri o que é, mais uma ilusão que inventei, como gosto da minha realidade inventada, minha, acima de tudo, meu, eu.
Procurei outras palavras - sinônimos - para escrever, não encontrei, encontrei nãos, a realidade não tem sinônimos. Aí inventei palavras, me inventei, acreditei, fui. Procurei o significado da palavra peculiar, então entendi que era única, procurei o significado de vontade e já sabia o que era.
Pintei meu cabelo de loiro e inventei outro eu, mais um, de tantos eus, que tenho aqui dentro. Me olhei no espelho e ri de mim mesma, ri do mundo, ri, depois chorei, então fugi mais uma vez. Fugi de tudo para depois ter o prazer de voltar... Fujo a toda hora, pra me encontrar. Fui de vez, ser, de novo, não canso de ser, meus vários e únicos eus.

FUJA!

domingo, janeiro 18, 2009


Há cólera no mundo, há cólera em mim. O punhal é sujo de convicções inflexíveis, carrasco, quer me dizer o que devo ser. Afunda, onde não há como pronunciar a dor. Mas não vou seguir as regras, vou gritar, libertar-me das molduras impostas, rotineiras. Apenas por não caber aqui, dentro. Por não conseguir engolir seco, ser algo que não sou. Não sigo padrões incoerentes, hipócritas, sem exercício, da mente, de-mentes, são uma prisão perpétua. O vinho quente corre, caminhos íntimos, correnteza. Sou um animal fugindo do cativeiro.Quero me queimar, mesmo que doa, eu arrisco ser quem sou. Eu vivo por êxtase, calor (meu termômetro), extravagâncias, sexualidade. Sou uma criança, mal-educada, audaz, sou pervertida, destrutiva, neurótica, selvagem, inflamável. Vou ao fundo, não me pergunte aonde estou indo, é perigoso, cheio de pecados, mas eu amo o pecado, tem um gosto doce de céu. Sou uma incógnita, uma incógnita lunar. Quero isso que é intolerável porque quero a eternidade.


babyrevolution.me

quarta-feira, janeiro 07, 2009

tempo, mano velho...

O tempo escorre entre os dedos, abstrato
o figurativo do indenominável.
O futuro é cheio de incógnitas,
para seguir em frente precisamos decifrá-las,
no caminho o gosto é de vida.
Carregado de mim ando,
o caminho embarga-me as passadas,
vou ao fundo,
crescendo,
eu e minhas experiências,
ímpares,
deliciosas,
dolorosas,
vou me tornando eu, mas não sempre o mesmo, não!
Meu eu pulsa, completando os espaços.
O eu de erros, virtudes, verdades, meu eu que questiona (?)
Os porquês que nunca vêm.
As explicações mesmo que concretas são vãs.
São íntimas, ditadoras, são mundos, porque o mundo é cada mundo.
Não se entende o que não se quer entender,
eu quero é não entender,
O tudo é oco em nada...
Para o espaço o sentido!
Que não é sentido.
Para o espaço o convencional!
Que não questiona,obedece, mudo.
Modelos, de índoles, ideologias, padrões...
Vamos desmodelar!
Passar por cima de quem sou queima as vísceras,dilacera!
É toda aquela velha história.
Minha!
Minhas histórias.
Conto pra mim e acredito,então conto pros outros,
descobertas, segredos gritados aos quatro ventos,
meu dom é acrescentar, mudar.
Acredite se quiser. Você acredita? Quem mandou acreditar?
Abra os olhos e os ouvidos, queira. Ou vá para o espaço também! Vá junto com o sentido! Qual a cor do cabresto que você ganhou de natal?!
Me convença. Aaah isso seria divertido, tente me persuadir!
Estou de poros abertos...


Compartilho aqui meus doces devaneios,
doce porque tem gosto de sonho.
Essa minha loucura que cura

tudo ou um tanto.
Esse meu eu vejo na água viva,
espelho,
que susto é se deparar com você.

Uma cópia de si, um plagio seu,
e a cada movimento o eu
que continua a ser eu,
é o mesmo eu,
a muito tempo,

com o tempo,
Que passa...
Mas o olhar ainda é o mesmo,
o meu olhar,
puro,
límpido
de quem quer engolir o mundo,

de quem sente saudade,
mas não sabe do que,

o
olhar
de

água
viva,
profundo.

O tempo escorre denso
....o olhar ainda é o mesmo...



Procuro no meu eterno procurar,
quando se acha muitas vezes não se sabe o que fazer com o que foi achado,
guardo no bolso!
Quero tudo de novo...
a dor do primeiro suspiro, quero sentir!!!!
Mas o tempo não volta, não pára,
os meus cacos lá no chão a me fitar os olhos,
com olhar sôfrego,
O tempo corre saltitando.
Te assusta?
Guarde os cacos no bolso, oras!
Me empurra, à frente, sem saber para onde vou,
caminho ao fundo ........só.......
na solidão de estar no meio dos outros.
É tarde,
é tarde até que arde!
Assim somos escravos...do tempo,
carrasco.
O ontem está morto, o hoje está sujo,
o tempo corre,
o mundo gira,
exaustivo,
andando em círculos até ficar tonto,
cair,
mesmo sem se sentir,
então se roda de novo.
mas não volta,
então,
PERMITA-SE!
.xú.
(foto banksy)

terça-feira, dezembro 23, 2008

mais devaneios



A inimiga da verdade que como todos pensam não é a mentira, não! é a convicção. Convicção trancada entre as quatro paredes de um mundo inventado. Se adéqua aos padrões rotineiros por estar acostumado, se sente bem assim ou acha que se sente bem, o pior é que acredita em todas as histórias que ouve, o mundo está cheio de histórias mal contadas.
Inteligente demais, mas não questiona o por quê das coisas, é mais cômodo achar que já tá tudo pronto e a vida é um bolo que acaba de sair do forno, quentinho,vida de ilusão. Acredita em mentiras, nas próprias e nas que ouve, a mente está lá gorda e sedentária cheia de impurezas navegando entre as veias, artérias e capilares e as outras coisas já não cabem no exercício do pensar, coisas novas então..."nem pensar!" tampa os ouvidos e amarra a cara.
Não querer ser o que foi um dia, mas só aprendemos com o que fomos e se não fossemos o que fomos um dia talvez não seriamos o que somos hoje. às vezes bloqueamos o que é ruim para não lembrar e não sofrer é válido, mas para sermos o que somos não podemos esquecer o que vivemos, é a junção de tudo. Está limitando o seu ser por medo de ser o que já é, se não gosta póde os galhos, mas esquecer é mentir para si mesmo. Não tenha medo de se revolucionar!
Não entende nada de dialética e muito menos da minha também não sabe que o que é ruim talvez seja bom e o que é bom talvez dure pouco porque acontece em um tempo de sonho, sonho bom. É preciso ter uma imaginação para sonhar ter uma porta aberta para sonhar alto mesmo sabendo que logo depois vem um tombo. Sonho a noite toda para acorda de mãos abanando, mas continuo a sonhar. Sem medo. Me ensinaram isso e agora ensino pra quem me ensinou, o ciclo, a troca, só quero me acrescentar e acrescentar nos outros, talvez essa seja minha tarefa, meu dom.
Escolha a altura do seu tombo!

sexta-feira, novembro 21, 2008

Um belo dia resolvi mudar...

...e fazer tudo o que eu queria fazer, me libertei daquela vida vulgar. Em tudo que eu faço existe um porquê, pois eu nasci pra saber, e fui andando sem pensar em voltar e sem ligar pro que me aconteceu, então foi que aquele sonho cresceu!

Eu aposto tudo em mim, sou tudo que vivi, tudo que aprendi, e sei exatamente o que é isso, sei o que é cada pedaço de ser (eu), somente eu posso saber a delícia e a dor de ser quem sou, eu me componho, por tudo que passei, ninguém conhece o meu mundo do lado de dentro.
Não devemos idealizar nossas vidas nos outros, não viver só depende de nós. Viva a sua vida, todo mundo é capaz de criar sua própria moral, certezas, verdades...
Não adianta julgar, falar, gritar, acusar! São só palavras ao vento - palavras que produzem ecos que por sua vez não repercutem em nada.
Todo mundo sabe quem está ao seu lado, não precisa se repetir só reforçar (algumas vezes), eu sei exatamente quem segura minha mão, é forte, é presente, é a certeza, é a proteção, toda a proteção que preciso. Os outros só não tem utilidade alguma, não me importa sobre coisas que não posso ver ou tocar. A opinião alheia é só a opinião dos outros, não faz parte de mim e nem do meu mundo.
Dizem tantas coisas... eu quero é ver dizer na minha cara, eu gosto é de olhar nos olhos, de sentir.

No ar que respiro eu sinto um prazer
de ser quem eu sou
de estar onde estou
agora só falta você!!!!!!!!!

terça-feira, novembro 11, 2008

some words

“ Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário,estarei reduzido à resposta que o mundo me der.”
E estarei reduzida a resposta que VOCÊ me der? Jamais
Eu forneço minhas respostas, sou capaz de inventá-las e criar-las, nasci com um dom valioso e raro, o dom da liberdade. Sou o que quero, acredito em mim!
É estimulante, o mundo é estimulante para mim, vivo, não apenas respiro.

Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que você diz - com todo respeito - é apenas o que você diz.


http://xufreakshow.blogspot.com/2008/08/sai-da-aba.html

segunda-feira, novembro 10, 2008


Se você acha o que eu digo FASCISTA, MISTA, simplista ou antisocialista. Eu admito você tá ná pista!!!!!!!!!!!! Eu sou IXTA, eu sou ego, por quê não?!
sentimentalista
maluquicionista
faladeirista
extremista
verdadeirista
intença e revolucionária!
falou! levanacarista!
eu acredito em mim.