segunda-feira, junho 01, 2009

just a player


é como se o que foi dito viesse a ser mera inutilidade.
é como se tudo se tornasse contraditório. um jogo, de palavras.
porque na hora em que os lábios se calam...vou a procura de qualquer palavra, qualquer coisa, de dentro, que em vão no mundo se perca.
é como se equilibrar numa corda bamba, o equilibrio é sempre algo revelador, como os aplausos, contraditórios. inertes, debatendo-se no que quer que encontrem pela frente, ondas mecânicas em confronto.
Como saber? se a todo segundo tudo muda, numa metarmofose frenética do tempo.
as verdades continuam a ser histórias, íntimas, que dilaceram
é como jogar um jogo, eu aposto minhas cartas, às vezes ganho outras perco. mas a conquista é sempre deliciosa seja ela: líquida em lágrimas ou uma deliciosa gargalhada.
é como supreender com as cartas que se tem na manga, portanto tenha-as.
é como ser uma jogadora, aprendendo a jogar e como aprendo com o "eu", é tatear.
é como querer, por querer, isso que arde. é ser inflamável.
é como ser jogadora, aprendendo a jogar no jogo sujo do mundo.
é como ser, não é questão, é a resposta.
no fim vira-se um copo quente, acende-se um cigarro e leva-se todas as cartas da mesa.
sempre aprendendo a jogar, a perder e a ganhar.

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