sexta-feira, setembro 26, 2008

ninguém merece ser mais um bonitinho

Como podem as pessoas se deixarem levar por tão pouco? Aqui o que vale mais é aparência, a popularidades ou as posses...aí sim está provado o quanto você pode ser amigo, fiel, ou companheiro(?) Não valem de nada coisas, que são do mundo das coisas, nós somos pessoas, somos especiais, cada um ao seu jeito, com defeitos e qualidades muito mais importantes do que coisas inúteis e fúteis que são colocadas na cabeça pela televisão, pelo sistema, pelos seus pais, ou o caralho a quatro. Chama-se lavagem cerebral e por onde ando me deparo com pequenos robozinhos ocos, clamando por migalhas, pedindo a inserção num mundo imaginário. Não deixe a sua personalidade escorrer pelo ralo, não seja mais um robô, no mundo dos robôs, não seja mais um paga-pau.
As aparências enganam ...e muito, é tão bonitinho mas é tão ordinário, é esse o dilema. A popularidade só serve pra você ter uma vida de mentira, que os outros falam e re-falam de coisas suas que não interessam a mais ninguém além de você. Pessoas se aproximam pra depois virar as costas e falar mal, ou fingir uma amizade, mentiras, conveniências. "Nunca cala essa boca que nao para de falar bobagem, o que qeu há?!" As posses um dia acabam, e aí a verdade chega e fala por si.
ACHAM ISSO TUDO BONITO! o pior acham normal, é uma anomalia social e pessoal. Eu não entendo como as pessoas se atraem com pouca merda, o materialismo tomou conta mesmo!!!!! É hora de acordar! Esqueceram do resto, que nao é resto, é o essencial, esqueceram de viver, de viver suas próprias vidas, de se amar, vivem essa merda que colocaram na cabeça que quem tem mais comanda, o mais bonitinho é o mais legal, querem fazer parte da galerinha mais cool, esqueceram de analisar, de se auto-analisar.
Eu não quero ter, não quero fazer parte dessa palhaçada, nada disso prova nada, a intensidade das coisas é muito mais real, a sinceridade é a libertação de um mundinho falso, a vida é muito para ser pouco. Nenhuma matéria pode despertar o impronunciável, a sensação, só o interesse, que é a coisa mais nojenta que eu já ouvi falar.
Ouse ser o que é, cada um sabe a delícia de ser quem é! Dê a cara a tapa e tenha uma vida, de verdade!
Aos pobres de espírito, continuem a seguir seus caminhos, mas no fim da vida não reclame por não terem conseguido sentir nada e nem ser nada, "ter que pagar a conta do analista para nunca mais ter que saber quem vc é!" Encontre o sentido, se lembre de quem realmente é, de quem realmente gosta de você, não se corrompa por merda, por uma coisa que não te dá nada em troca, não te da valor nem tem valor. VOCÊ é uma pessoa especial como todos, e não merece ficar com as migalhas que os outros querem dar à você.
Seja voce mesmo! não uma marionete do capitalismo!
Viva os amigos de verdade! Existem, eu acredito nos meus.
(AS FLORES DE PLÁSTICO NÃO MORREM!)




DANEM-SE AS CONVENIÊNCIAS!

quarta-feira, setembro 24, 2008

haverá paradeiro para o nosso desejo dentro ou fora de um vício?
uns preferem dinheiro outros querem um passeio perto do precipício.
haverá paraíso sem perder o juízo e sem morrer?
haverá pára-raio para o nosso desmaio num momento preciso?
uns vão de pára-quedas outros juntam moedas antes do prejuázo
no momento propício, haverá paradeiro para isso?
haverá paradeiro para o nosso desejo dentro ou fora de nós...
haveraá paraáso sem perder o juizo e sem morrer??????????

domingo, setembro 21, 2008

vontades...

essas vontades que me dao, que me consomem, que me dominam, e que eu gosto tanto de sentir, vontade de viver, de ser...de ficar. vontades que me fazem enlouquecer, jogar tudo pro alto e abraçar a vida com vontade de ser feliz. como é bom sentir vontade, vontade de voce, e isso me faz esquecer do resto do mundo, como amo.

segunda-feira, setembro 15, 2008

primo basílio



"tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente, era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido num banho tépido. sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo condizia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"

domingo, setembro 14, 2008

"é a promessa de vida no meu coração"

O tempo é preciso e corre. É o figurativo indenominável, abstrato porém perceptível. Entender-não-entendendo é um dom, na verdade não é para entender, "basta entrar em contato", é ir além. Mas logo eu que corria mundo, eu que gosto de perigo - e suas incógnitas, me deparo com o novo que me transforma. Feria-me pra me sentir viva com a melancolia de um passarinho azul, que corre mundo. A busca de um horizonte, no entusiasmo de buscar mesmo que não se chegue a lugar nenhum, eu me machuquei no caminho, é tão difícil curar feridas que nunca fecham, mas eu descobri que é possível. Agora você mudou minha vida porque não é possível resistir. Me sentir como na primeira vez, isso não se esquece, contudo tudo acontece na hora que tem que acontecer, mesmo que não se espere (há um por quê). Há algo dentro que foi intocado, estava lá por mais que não se quisesse ver. A vida toma muitos caminhos e é preciso crescer num todo sozinho, mas quando se soma é muito mais forte, é a base de uma quase certeza de felicidade. É preciso nos dar a oportunidade de que precisamos, uma promessa de vida mesmo que esteja já perdida no fundo do velho baú. Depois de tanta chuva forte de dor forte descobrir que é possível e que é maravilhoso ser feliz, ao seu lado.

quinta-feira, setembro 11, 2008

can i say

ah as pessoas são tao difícieis de entender, eu não me entendo, o que dirá a esse bando de loucos que andam por aí. cada um é um universo, e quando agente menos espera...KATAPLOFT e viva as diferenças. o que esperar das pessoas não é mesmo? eu...espero que minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor e a outra também. não me julguem! é preciso maturidade e união, QUEBREM os tabus e sigam algo bem mais importante, de dentro, a essência das coisas, mudamos mas a essência é a mesma!!!! Queria que todos me entedessem mas eu nao tenho tempo e nem paciência para explicar, tudo acontece tão rápido e não dá tempo para entender nossos sentimentos, muito menos explicá-los, eu só sinto, e não quero parar de sentir, porque é tão bom! Pela primeira vez na minha VIDA eu vou pensar mais em mim, entender o meu universo antes de tentar entender o dos outros, valorizar o que eu sou, e colocar as coisas que sinto em primeiro lugar. a vida prega peças mesmo....só quero que tudo se foda... e ter saúde pra gozar no final.

"O novo" primeiro texto 08

quarta-feira, setembro 10, 2008

banho maria

A honra e a sinceridade caminham de mãos dadas, aqui não faltou nem faltará, minha sinceridade foi demasiada com todos, sempre estive de peito e poros abertos, muita gente não quer entender, sou acostumada a não me aceitarem como sou, a culpa é sempre doutro afinal! Agora existe alguém que aceita. Honra nunca me faltou, eu respeito e há reciprocidade. Nunca dei esse passo além, tão nítido nos atuais dias, tão nojento. Tudo que fiz foi sempre de janelas e portas abertas e sem correntes que prendam. Existem fatos, que não deveriam deixar de ser comentados, mas está muito além de coisas que podem ser ditas, facilmente ditas, o tudo é um oco nada e o orgulho é algo revelador. Mas não se pode fechar os olhos da alma, não existe segredos entre eu e eu, tenho que tentar, arriscar sempre. Os sentimentos que deixamos nas vidas não se esquece fácil, o que importa é a intensidade, algumas pessoas são insubstituíveis.

faltou coragem, sobrou orgulho, e o tempo corre, e agora josé??

segunda-feira, setembro 08, 2008

entre!

entre arco e flecha
entre flecha e alvo
entre alvo e trevas
entre trevas e ocaso
entre ocaso e terra
entre terra e marte
entre marte e perto
entre parto e morte
entre parte e parte...

(Arnaldo, tantos significados)

sábado, setembro 06, 2008

pró-life

assim que descobrimos como as pessoas são, é convivendo... E na maior cara de madre tereza de calcutá e com ar de quem não tem culpa, não tem vergonha na cara diz: MATE-O! mate-o ao seu modo, mas MATE-O e logo, mate porque não tem culpa, merece morrer mate porque é indefeso, e assim o sacrifício é menos culposo, quem irá interceder por ele? e no silêncio a culpa se faz mais leve, mas é pesada, pesa como toda a maldade existente no mundo, pesa e pesará para sempre!Apenas mate-o e arranque-lhe a chance de felicidade, mate-o e arranca-te a culpa, mate e convença as paredes do quarto para dormir tranquilo. vire num gole só a dose de egoísmo sanguinário, vire essa dose ardente de crueldade, vire a dose rápido para não sentir seu gosto amargo.Mate mas não mate só, mate a si também, pois a dignidade foi-se junto com o carmim que escorre na pele branca e macia, leve junto toda a felicidade que iria respirar toda a dor desse mundo, a dor que você proporciona. esse mundo cruel, que dilacera, que mata rápido mas len-ta-men-te. Mande matar, ande! Tire a máscara e mostre a covardia, com a coragem de um carrasco, mascarado, no prazer de matar.por quê não matar a si? e acabe com a crueldade desse mundo, acabe com essa agonia, acabe com sua vida que já é suja de sangue e que de nada serve para coisa alguma, é podre como carnissa, desprovido de vida, por isso manda que mate, sem remorso, sem lágrimas, pois sua vida nada vale e faz da falta de vida a melodia da qual se deleita.

sexta-feira, setembro 05, 2008

bloodfamily

É difícil dizer coisas que não devem ser ditas, quantas coisas aprendi...Nessa minha eterna sensibilidade, buscando por respostas, entender meu infinito particular ou apenas buscar entender o universo ao meu redor.
A dor me dói e não sei de onde vem talvez seja a mágoa da ascendência tão seiscentista. Eu sinto que eles ficaram perdidos nos anos 70, aquelas aventuras aprisionaram suas almas.
Hoje seguimos os passos marcados que trilham um caminho que leva a um mundo colorido cheio de coisas entusiasmantes, sexo drogas e rockandroll, mas começo a me questionar: E no final? é assim que acaba? é um triste fim...é o fim que não desejaria a ninguém. Uma vida cheia de vácuos, gélidos vácuos, dentro dos seus espelhos. Uma vida da qual não se lembram por mais que espremam o cérebro, não sai nada! Uma vida tão cheia de alegrias (sintéticas ou não) cheia de descobertas, pensamentos, conclusões, mas de que adianta se nem ao menos consegue se lembrar? Foi e já não é, nem em lembranças. Triste! é de cortar o coração! Seguia esse caminho sem me questionar achando que me era destinado, mas não! não mais! Nós fazemos o nosso caminho! Já eles...se perderam e não deixaram pistas, deixaram apenas fortes pegadas para seus descendentes, malditas pegadas: nítidas e difíceis de esconder!
As lembranças ficaram subentendidas e às vezes tento esquecer. Lembranças daquelas tardes dos anos 90 em que um velho bêbado com seus belos olhos azuis só queria encontrar um caminho a seguir e não conseguia, ele se perdeu naqueles olhos azuis, ele se perdeu em todos aqueles copos e foram muitos copos, corpos, corpos e corações machucados por sua embriaguês, alguns tanto que se perderam profundamente, se perderam no mundo, num mundo chamado brasília, e que mundo maluco é esse!
Mas mesmo assim fiz questão de lembrar do dia que comecei a trilhar meu caminho do alto dos meus 5 anos. Fui até a horta e a caixa dágua com uma espada na mão procurar piratas... beber água da nascente, colher frutinhas. Os tempos foram bons também: pizza, musiquinhas e dancinhas, palhaçadas das quais rimos para esquecer os frios e intensos olhos azuis. As imagens das cartas a mesa para decifrar o futuro, o futuro que ninguém decifra e nos pouparia muito sofrimento, isso tudo não sai de dentro de mim. É pena não ser burra, não sofria tanto, dói saber que nada mudará e que os piratas continuam a andar pelos caminhos sombrios daquela caixa dágua, caixa dágua cheia de veneno, o veneno do mundo.
Foi assim que vidas foram interrompidas, não com mortes, mas com quase-mortes - ausências doídas, difíceis. Algumas pessoas bem mais velhas do que eu sofrem ainda mais por toda a frustração e essa dor me dói mais ainda porque é a dor que não queria que doesse, não!, é a última pessoa que queria que sentisse dor. Perdeu-se nas suas certezas e vícios, já não sabe mais o que quer. A muito tempo já não se importa consigo, já não consegue amar, quer se perder e voltar para aqueles tempos, quer voltar de qualquer forma e fazer de novo, mas como é impossível usa a mente para viajar até lá e ser feliz da forma que não conseguiu, foi tanta dor no passado que por lá ficou. Sua inteligência é aguçada, mas o vício embassa a visão. Lembro-me bem da sua antiga doçura, que doçura desperdiçada, é eu também perdi a minha.
Esqueceu-se daqui, esqueceu-se de nós, mas ninguém pode dizer: volte! volte para nós, são coisas que não se resgatam. Me diz: vá, vá viver! Não estarei aqui sempre que você precisar! Vou-me embora cair no mundo! Mal sabe que quase nunca esteve, mal sabe que já caira no mundo, no seu mundo, que é só seu e lá se trancou, se trancou por ser triste, tristeza que aqueles olhos azuis, tão frios, deixaram, ferida que nunca fecha.
Eu aprendi com isso tudo e o meu maior ensinamento é que o tempo não volta. Como aquela manha em meados de janeiro que aqueles mesmos olhos azuis se misturaram a ondas azuis que batiam a margem, iam e vinham misturadas ao cheiro de maresia e o sentimento de liberdade que pulsava: estilhaçado, pisoteado e as marcas que levei no rosto e que ainda levo no coração...aquelas marcas que tentei me livrar ao entrar de cabeça naquele mar azul, mas é impossível esquecer os velhos e frios olhos azuis, principalmente quando se ama, dói todos os dias. Frios olhos azuis perdidos num outro gélido azul, o azul do mundo, cruel e frio.
No fim? superar tudo isso e ter a certeza de que o amor supera tudo, tá. Que no fim haja o que houver eu estarei lá, não cairei no mundo, não, serei fiel ao que me foi destinado, serei fiel ao parto doído, serei fiel ao sacrifício, estarei aqui...no mesmo lugar.
E assim como uma pessoa só com aquele cheiro de carmim interior e uma quase-família interrompida, agora lembro que sigo só e aceito isso muito bem, no fundo descobri que sempre aceitei e que sempre segui por mim e isso cabe apenas dentro de mim, agora e sempre.

terça-feira, setembro 02, 2008


- I didn't do anything! It was Charlie.

segunda-feira, setembro 01, 2008

O tal do querer

Eu sofro por sempre me antecipar, e é essa antecipação que me incomoda, me motiva ao novo. Quero arrancá-la de mim, é preciso aquela velha calmaria. Ninguém tem o direito de ferir ninguém por mais feroz que pareça. O erro.. para os que são, vem acompanhado de cor, cores da mudança. Para aprender nunca é tarde, é sempre cedo.
A sensação quando é pouca não me basta, me esquenta o sangue "o vinho quente" que me sobe a cabeça espessa. Me surge o tal do querer permanente, que não me deixa em paz, não me livra a cara. Se impõe porque quer. O querer por querer, que transborda aos olhos e por mais que eu junte se espalha pelo mundo, quer desesperadamente se espalhar. O querer que às vezes assombra e revela "um" interior. Um interior "queredor", mas não sabe o que quer, sofre de inquietude aguda, é impulsivo e não vê, pois a visão está embaçada de lágrimas de querer, lágrimas vãs.
É o meu, tenho coragem de tê-lo e acabo ferindo por querer tanto o que é meu. Esse querer que é impronunciável, porque é uma incógnita, uma incógnita lunar. O querer que sai do peito e pula da boca para o mundo, esse mundo doído. E me pergunto até quando o mundo vai doer? As perguntas são muitas.
Me sobra, não sei onde guardar, é o meu que me excede, me prega peças, me escorre aos olhos. É egoísta e só quer saber desse maldito querer que a lua traz nas noites mais silenciosas. São noites das quais não se foge, não se pode, é preciso enfrentar, se enfrentar. Se encarar de frente e nocautear o que não cabe mais.
Saber o que se quer ser, o que se é. Ser não é uma questão, é a resposta, a resposta de que precisamos.