quarta-feira, abril 22, 2009

ensaio sobre...sobre

Sempre preferi a loucura e suas interrogações, minhas perguntas sem respostas, mesmo quando respondidas vêm seguidas de profundas desexplicações...
Nasci do contra porque quero mesmo, matemáticamente incorreta, inexata. Nasci para sentir a vida em sua essência de gosto.
Eu gosto do que não faz sentido, em ressonância, o que me arde, desperta, o novo em cores fortes, a loucura escarrada, explícita.
O tempo não corre a favor, abstrato, contínuo, eu nado contra a corrente "só pra exercitar".
Sempre a loucura, personagem indispensável em mim, de vez em quando espectadora crítica. Dela não se tem explicação, não se precisa nem se pode saber, é por isso que é, é por isso que eu quero, porque não há certeza empírica que baste absolutamente, é tudo uma suposição, uma invenção, uma poesia própria, ontologia que não cabe apenas em mim e parece que me cresce.....
Tudo suponho que psicologicamente. Invente a sua loucura, seu verso, que cura!

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