quinta-feira, janeiro 07, 2010

Ensaio sobre versos (2)

Eu amo teu gosto, cheiro, tato...
Mesmo com toda minha insensatez, sim essa explícita no olhar e na ponta do meu nariz, não! não é contraditório dizer: 'Te amo!', pois o meu excesso é você,  pulsando em sinapses ultravelozes e compassos íntimos e ritmados. Devaneios proporcionados por ti, por ter esse olhar que me engolhe, esse toque que me faz tão tua, tão fêmea, que me faz arder, sedenta de ti, de tanto desejar-te, de tanto amar-te...nesse emaranhado infinito de nós dois. Te amo no gozo indecente do teu toque, no teu sorriso de malícias e boca de beijo ímpar, delicioso. Como poderia sair ilesa? com tamanha intensidade de querer que permanece em mim e de tanto dói.
A posse revela carências, o silêncio dilacera e o pensamento pulsa. Teu olhar afaga denunciando tuas palavras silenciosas, nesse amor desastrado não precisamos de adornos, porque apenas somos...de uma complexidade simples, devaneios crônicos, riso solto, fogo explícito...
É preciso ser poeta para dizer-te...abismos causando-me arrepios e expressivo frio na barriga. Portanto saiba que desejo perpertuar-te em mim, em nós, no nosso dinamismo do prosseguir, moldar, não na constância de rotineiras permanencias, não cabe, nem combina com nossas estripulias, livres, libertárias..Como nas noites embreagantes de verão, em danças flertantes, olhares profundos e toques tangentes, onde o amor arde, transborda, cresce...
Te amo em detalhes, simples, nossos.

Um comentário:

Dylana Suarez disse...

Lovely blog!

colormenana.blogspot.com