sábado, agosto 01, 2009

Epitáfio de nossas quimeras


Aqui jaz nosso amor que de imenso morreu, feto tardio de metástases de dores efêmeras, conquistas de nada e incertezas nulas.


Depois de chorar pelos adeuses silênciosos, subentendidos no futuro próximo onde não há palavras para comunicar. Nos perderemos na distância. É difícil - você dirá. Eu te abraçarei com a firmeza de novos caminhos que se abrirão, na certeza de novas escolhas, na mudança de objetivos. Então seguiremos em frente sufocados desse sentimento vago e inexplicável, nostálgico, porém já anestesiados por tantas lágrimas. Enfim aprenderei depois de líquida, obscessiva em lamentos, que meu caminho é único e solitário porque só cabe o eu, que ocupa todo esse espaço no tempo. Nesse meu enredo, o caminho presente, me foi doado de graça e está a todo momento prestes a se tranformar apenas em lembranças.

Nenhum comentário: