sexta-feira, junho 26, 2009
it's just a tango
It's over.
You can bet in mid-october
I will still be ranting 'bout early may.
Yeah she's a winner.
She's a goddamn sinner.
While she dines
I'm on the wrong side of the day.
And I said,
"I don't understand why I'm fumbling after"
You're the reason
I cannot forget this season
or the letter when she first referred to 8.
(you're the reason
I cannot forget this season
or the lesson how an ape shall not kill ape)
It's all calypso.
(but it's not easy to know)
you walk around
with your shoulders down frowning
(but it's not easy to know)
it's just a tango
(but it's not easy to know)
I walk around with my horns out now
I'm going under.
you can't trust a man who's a governor
you can't trust a man with a gun at all
how can you heal if you don't ease back the blame.
Knowing you're right, won't you heal?
you can't trust me at all
quinta-feira, junho 25, 2009
Coisa em si - Satélite
Metade.
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
pois metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo
não sejam ouvidas como prece nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimento
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
e a outra metade um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
que me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
e a outra metade não sei
Que não seja preciso mais que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é a canção
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também."
quinta-feira, junho 18, 2009
...carta às minhas incuráveis libertinagens...
é esse músculo cardíaco, involuntário, insensato a pulsar num quase-desmaiar, denunciando esse peculiar brilho nos olhos. Que brota sem cerimônia.
Talvez seja esse infinito astro solar a compor cores "florescentes" no meu mundo, azul cândido, de ridicula ingenuidade logo de gosto, íntimo deleite.
Talvez seja o tal satélite, ser fêmeo, que sem hesitar a meia-noite me arde, arrepiando-me a pele. Me tirando a razão, decretando que antes de qualquer coisa deve-se atender as volúpias do desejo, sem demora. Entregar-se ao tato de toque macio e ritmado, poesia de musicalidade. Libertando o corpo, na sua liberdade de ser corpo, que dança, em tons surreais, libertação da alma, êxtase, grito.
Talvez seja explodir de tanto ar, de tal azul celeste celestial.
Talvez seja esse ser marinho, de tanto mistério, de tal imensidão cálida, que me deixa perplexa ao fitar o vai-e-vem, denunciando a natureza crua. Que leva embora essa maldade, de tal pudor sujo.
É ouvir as ondas baterem, não precisar dizer. É decifrar olhares de profundidade "marítima". É estar completo diante de tal imensidão, com pézinhos enterrados na areia regados a água e sal. É ser esse ser sereia, descobrir as incógnitas, pérolas - beleza original, o pecado puro, a pele a desejar...e o depois é chorar a soluçar numa pedra dura, salgar águas de baixas marés, na melancolia poética do sofrer por tais conquistas, nulas...sereia serena, mente desvairada. Sem dissimulação ou castidade, apenas essa liberdade que pulsa, liberdade de amar.
É ser esse ser parido pelo mundo, criado na terra de libertários hábitos maritmos. É ser. É beber o infinito num gole só, e essa vida na pele a roçar, a rager, a doer.
Desejos cálidos, sussurados no ouvido. E a liberdade de realizá-los. E que se cale o depois!
quarta-feira, junho 17, 2009
...o seu amor...
Ame-o e deixe-o livre
para amar
Livre para amar
O seu amor
Ame-o e deixe-o ir
aonde quiser
Ir aonde quiser
O seu amor
Ame-o e deixe-o
brincar
Ame-o e deixe-o
correr
Ame-o e deixe-o
cansar
Ame-o e deixe-o
dormir em paz
O seu amor
Ame-o e deixe-o
ser o que ele é
Ser o que ele é. (G.G.)
terça-feira, junho 16, 2009
às erupções do desejo.
é cheiro
é tato
é pele
é química
é fogo
é gosto
é pecado, bom de pecar.
é forte
é sexo,
e sexo é bicho,
e é gente,
é a gente,
e só..
na cumplicidade de segundos
em compasso ritmado.
lá onde só há nós,
no infinito de nós dois.
é disso que eu gosto,
dessa intensidade.
porque você é assim,
desejo forte,
e eu gosto
eu gozo...
e que se cale o depois!
sexta-feira, junho 12, 2009
quinta-feira, junho 11, 2009
Meu Soneto
Em atitudes e em ritmos fleugmáticos
Erguendo as mãos em gestos recolhidos
Todos brocados fúlgidos, hieráticos
Em ti andam bailando os meus sentidos…
E os meus olhos serenos,
enigmáticos
Meninos que na estrada andam perdidos
Dolorosos, tristíssimos, extáticos
São letras de poemas nunca lidos…
As magnólias abertas dos meus
dedos
São mistérios, são filtros, são enredos
Que pecados d´amor trazem de rastros…
E a minha boca, a rútila
manhã
Na Via Láctea, lírica, pagã
A rir desfolha as pétalas dos astros!…
Soneto de Florbela
terça-feira, junho 09, 2009
fêmea, demasiada fêmea
É sentir esse fogo de ser mulher, ser aquilo que quero, que arde. Repertórios meus, só meus...Traços e mais traços fortes de minhas obras. Tirando de si essa doentia sindrome doméstica. É despertar e quebrar as correntes que me prendem. É despertar de meus gritos naturalmente femininos, benditos sejam meus gemidos, minha audácia.
Calos nas mãos não são de quem tateia com suavidade, mas de quem gira e contorce, é gosto forte. E a todo tempo esse gosto forte: da terra natal, da ascendencia robusta, de lutas. Meus passos carregados de mim decifram o mundo, impetuoso, que me devora. Não por acaso, estarei nesse lugar nenhum, nesse todo em tudo. Mundo a fora que me espera a fitar meus olhos com sua intensidade e brilho no olhar.
De Kahlo que tiro os tons, de Hilst a ousadia de minhas perverssões, de anais nin a força da revolução, de Florbela e Clarice doces e tortuosas palavras. Mulheres de violenta presença, soprando vida, arte em palavras sussuradas em meu ouvido.
Sou todas e mais suas lágrimas densas, sou a madrugada de voluptuosidade, que arde. A solidão no meio dos outros. Sou fogo. Sou líquida. Lamentos, desejos, falta de sentido nessa minha insensatez desvairada. Sou menos quando não sou líquida!
Sou todas mais o caminho que sigo, perplexa, segundos pairando nas dimenssões do tempo.
Sou tormento em versos, perversos. Híbrido ser fêmeo, sem gênero. Minha força pulsa em mim, só não sei se está nos seios, no olhar ou na ponta do nariz.
sexta-feira, junho 05, 2009
Fragmentos do ser.
É dado como sistemáicamente trivial tudo aquilo que se perpetua no tempo de forma linear, mesmo antes de suscitar a idéia de 'matéria-caos' da qual somos compostos, pois no princípio, antes de qualquer florescimento, vem o mais alto grau de putrefação.
Por último o que corrói. Que faz suportar...nada mais é que uma esperança sem ponto final que nos ampara e fortifica.
quinta-feira, junho 04, 2009
quarta-feira, junho 03, 2009
no memories anymore.
faceless photographs and no recollection
a year lost in time, there is no explanation
two strangers on a subway, smiling, we never kenw
the sunset over the Atlantic reminds me of a day
I spent in the arms of a sillhouette
theres something wrong here
you look so familiar,
you look so familiar
but looks can be so decieveing,
here i ami'm leaving again
we can try to pretend like we dont remember,
but we dont remember, strangers once again
we smiled so politely and shook our hands goodbye, goodbye
you look so familiar, you look so familiar......
how could you do this (erase everything)
how could you do this (just walk away)
how could you do this (i dont even know you)
how could you do this (you could have explained it)
how could you do this (you erased everything)......
i thought i could love you, hold you and thank you for being the one......
what happened? i woke up in the same bed, same clothes but something is missing,
my love, my life, my memory, what happened last night?
who was i with? what happened?
you looked so familiar, you looked so familiar
[porque assisti um dia desses pela milionésima vez.
porque é lindo.
porque faz todo o sentido pra mim.
porque charles fez esse filme pra
mim. i'm the tangerine...just juicy'n seedless.
porque todo mundo tem que
passar por isso, pelo menos uma vez na vida.
porque eu passei.
i erased everything.how could i do this (i dont even know you)
just no memories
anymore.]