É inquestionável minha insconstância, essa mania de "borboletar". E quem irá compreender? Meus passos sutilmente indelicados.
São tantos corpos compostos por mim, estados êfemos da matéria, traços abstratos esboçados num fundo branco. E pra que falar de si? dissolve-se a cada passo. É o caos interno que dá luz a estrelas reluzentes. É o calor anti-pudico despertando devaneios. Meus doce devaneios..
Existem ainda alguns detalhes sórdidos e confesso que direi sem pudor após gulosas doses de vodka ao velho estilo "cowboy". Sem garantia de devolução. Tem de um tudo daquele emaranhado entranhado para todo sempre no interior da inconsciência dançante, um dejavú.
No meu compasso desvairado caminho com certeza apenas das incertezas exatas. Compasso esse dançante, minha pura expressão do abstrato, transbordando, indiscreta. Haverá paradeiro?
"...E ela não passava de uma menina, inconstante e borboleta..."
Um comentário:
inspirada em filosofias já existentes...inspira e muito! leiam!
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