Divisões essas criadas pelo homem - tinha que ser - que no meio de seus ataques megalomaníacos e outras demências claro tinha que segregar, classificar, etiquetar com direito a código de barras. Afinal pra que servem as malditas linhas se não para gerar pré-conceitos, divisão, guerras, brigas territoriais e claro propagar o capitalismo, como tudo aliás. São apenas para dividir o povo em grupos, criar uma hierarquia imaginária, usado para dominar, massacrar, ditar, usam nosso lar, nossa terra contra nós. E aceitamos o que é pior.
É claro que cada região tem suas características, culturas, como cada ser afinal, somos diferentes de diferentes lugares, únicos, porém iguais, em direitos, deveres, respeito, raça: humana. Assim como os 7 cantos do mundo com suas peculiaridades, porém de todos, da nação terra. Podemos ir e vir sem ter de nos preocupar com meras e insignificantes linhas. Pagar por ultrapassar linhas, ou ser julgado porque nasceu dentro de uma linha, ou achar outros melhores porque estão inseridos em certa...linha! ou amar uma linha... absurdo.
Quem foi o idiota que disse que o mundo não era nosso? Que não poderíamos ir e vir quando bem quiséssemos? Ou pior que ali ou aqui é melhor... É tudo uma questão de ponto de vista, de afinidade, relação, cultura. O mundo é do mundo todo.
Ter orgulho de ser quem se é sim, claro, somos o que escolhemos ser! Mas nada de patriotismo doentio, pré conceitos, ódio, divisão. Patriotismo esse que segrega, separa por religião, cultura, sotaque, cor. Esquecendo-se que o mundo é apenas um. Abaixo a cegueira que grava linhas com sangue, como se tivessem comprado realmente um pedaço de terra, deles! Compraram de quem? De Deus? Quanta besteira! Não há dono aqui! O mundo é de quem tem asas pra voar, não de quem tem um papel com linhas aleatórias traçadas doidamente.
Cada lugar único, próprio, bom é conhecer as diferenças dos outros lugares, do mundo, rios, montanhas, praias, acidentes geológicos, neve, um mundo de possibilidades infinitas, um mundo inusitado de coisas antes inimagináveis. Nos mostra que o mundo é grande e que cabe todo o mundo nele. Há muito o que ver, o que aprender, é uma esperança de vida, de ver o novo, de tocar o infinito.
Não deixe que eles roubem o mundo de nós, o mundo é nosso, então engula-o.
O mundo todo cabe na minha vontade de querer o mundo.
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